Unifacisa - fev 3, 2021

Tecnologia da Informação; o mercado que não para de crescer

A palavra crise parece não existir no mercado de tecnologia da informação. De acordo com levantamento da Brasscom, enquanto o número de empregos no país caiu 2,3% entre janeiro e julho, em comparação com o mesmo período de 2019, as vagas de tecnologia aumentaram em 1,18% na pandemia, correspondendo a 14 mil novos postos de trabalho.

“Para todas as pessoas que estão decidindo sobre a profissão, eu indico fortemente a área de Tecnologia da Informação, uma vez que são muitas oportunidades, que vão muito além da área de programação de computadores, como acontecia há alguns anos. As áreas de Cloud, de Segurança da Informação, de Inteligência Artificial, sobretudo Machine Learning são os topic trends tanto no Brasil como no Exterior. E existem poucos profissionais bem qualificados para essas áreas. Para se ter uma ideia, as empresas hoje disputam profissionais que já estão no mercado de trabalho. Todos os dias eu recebo de duas a três oportunidades de trabalho no LinkedIn. E os recrutadores inovam a cada convite, sempre tentando atrair o candidato. Mas por que eles fazem isso? Falta de profissional qualificado no mercado”, destacou a egressa de Sistemas de Informação da Unifacisa e Engenheira de Confiança de Site da Microsoft, Amanda Souza Nogueira.

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Desde os anos 80, quando o número de computadores começou a aumentar exponencialmente nas empresas, o Brasil enfrenta a falta de profissionais de tecnologia.

“O cenário é animador. Enquanto muitos postos de trabalho se fecharam nos últimos meses, a área de tecnologia expandiu, contratou, e continua contratando centenas de novos profissionais todos os dias. A profissão está valorizada, bons salários, oportunidades em todos os lugares do mundo, principalmente para desenvolvedores”, afirmou o Coordenador do Laboratório de Tecnologia e Inovação da Unifacisa – LTI, especialista em Projetos e Software, Gerente de Projetos na Unifacisa e do Virtus/UFCG, Daniel Abella.

A egressa de Sistemas de Informação da Unifacisa e Engenheira de Confiança de Site da Microsoft, Amanda Souza Nogueira, que atualmente mora na Estônia, afirmou que a escolha pela área de TI foi um divisor de águas na vida dela.

Sistema de Informação

“Entrar nessa área foi a decisão mais certa que fiz na vida. Quando iniciei o curso em 2010, não tinha ideia de como a área de TI poderia tomar novos rumos, com o surgimento de novas áreas como Machine Learning, DevOps. Eu sabia que a área prometia uma chance de sucesso profissional e ótimos salários, mas na proporção que estamos hoje foi inesperado. Atualmente eu trabalho em uma das gigantes de tecnologia, onde o processo seletivo é muito difícil, mas quando entrei na Unifacisa eu dizia para todos, um dia vou trabalhar em uma empresa como Microsoft ou Google. E aqui estou! Posso dizer que estou mais que realizada profissionalmente e agradeço a todos os meus professores e coordenador do curso por terem me preparado tão bem”, pontuou.

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Home office e salário em dólares

O mercado de TI é um dos poucos que se manteve aquecido mesmo nesta época de pandemia. A adoção do trabalho remoto gerou um aumento no volume de dados que está sendo compartilhado. Com isso, subiu também a procura por profissionais especializados em computação em nuvem, infraestrutura de TI, gerenciamento de dados e segurança da informação – este último puxado também pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrou em vigor no Brasil em setembro de 2020.

 “Para quem tem o domínio do inglês, as oportunidades são ainda maiores e em todo o mundo. Temos exemplos de vários estudantes de Sistemas de Informação da Unifacisa que estão trabalhando no home office e ganhando em dólar ou euro. Estão em alta: as áreas de Desenvolvimento de Software, Segurança da Informação, Devops, Ciência de Dados, Governança de TI, entre outros”, destacou o especialista Daniel Abella.

O Coordenador do Curso de Sistemas de Informação da Unifacisa, Professor Hamurábi Medeiros, afirmou que recebe diariamente mensagens de empresas locais e nacionais, solicitando indicações de egressos, tendo em vista a excelente qualidade profissional demonstrada por outros egressos do curso. Para ele, no período pós-pandemia essas oportunidades irão crescer ainda mais, pela utilização ainda maior da Tecnologia da Informação por todas as áreas da atividade humana e dos cidadãos em particular.

Desenvolvedores

Essa é uma das profissões em alta no mercado. O Brasil precisa de desenvolvedores para competir num mundo cada vez mais digital. A escassez faz com que eles escolham onde trabalhar e quanto ganhar. Responsáveis pela resolução de problemas por meio da tecnologia e desenvolvimento de softwares, esses profissionais correspondem a 40% das vagas no mercado de trabalho de TI, de acordo com levantamento sobre as áreas mais quentes para profissionais de TI, da Conquest One.

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Qualificação

Adaptabilidade e qualificação são pontos chaves no mercado de TI. “Como a tecnologia está diariamente mudando, isso nos obriga a sempre estar nos qualificando e aprendendo diariamente. Um profissional de TI nunca para de estudar, pois se ficar ele ficar seis meses sem acompanhar as novas tecnologias que surgem, seus conhecimentos se tornam obsoletos. TI é uma área que exige disciplina e paciência para sempre estar atualizado com as novas tecnologias do mercado”, destacou a Engenheira de Confiança de Site da Microsoft, Amanda Souza Nogueira.

Escrito por Unifacisa

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